quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Há muito tempo que não abro a gaveta onde escondo a vontade de ser poeta, hoje aventurei-me e vou arejar os sentimentos.

Dor de amor

Só... apanhava búzios na praia deserta
contava estrelas que não estavam no céu
olhava um pôr do sol que não existia.
Silenciava os gritos
nadava rios há muito secos
sonhava barcos sem velas, sem rotas, sem mares
só o vento soprava teu nome
trazia de volta esta dor de amor
que desagua no meu corpo.
"Dou-te esta dor, amor"
Ana Bela