domingo, 20 de novembro de 2011

O que seria eu sem poesia...

De António Gedeão

Intermezzo

Hoje não posso ver ninguém:
sofro pela humanidade.
Não é por ti.
Nem por ti.
Nem por ti.
Nem por ninguém.
É por alguém.
Alguém que não é ninguém
mas que é toda a Humanidade.



Ana Bela