segunda-feira, 30 de abril de 2012

Se até as estradas têm altos e baixos assustadores, porque não eu?
Às vezes custa percorrer os caminhos. Às vezes custa sorrir. Às vezes...

Ana Bela













domingo, 29 de abril de 2012

Momentos...

Hoje um casal chegou ao pé do Pedro e disse-lhe: "Nós queremos ir às Palmeiras e o nosso filho nâo quer ir, quer ficar no Grilo a brincar com o Pedro, nós não demoramos nada"


Ana Bela

sábado, 28 de abril de 2012

Eu sei que tenho uma paixão pela côr amarela. Eu sei que qualquer coisa que seja amarela me atrai irremediavelmente, acho logo que é bonito por isso nunca consegui perceber a frase: "se todas as pessoas gostassem do amarelo..."
Bem, como os meus tons do dia de hoje, passaram a pastel, já não foram tão cinzentos, hoje queria duas rosas amarelas.


Ana Bela

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Hoje foi um dia mesmo daqueles... daqueles em que parece chover cá dentro. Agora que são 20h, deste dia a preto e branco, lembro-me que numa hora qualquer da manhã, fechada na cozinha do Grilo, pensei: "tudo o que eu precisava era que me dessem uma rosa amarela"
Estes humores passageiros e asépia, têm destas vontades.
Não, não houve rosa amarela.
Claro que sobrevivi e amanhã lá estarei na cozinha...

Ana Bela

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Em resultado do post de ontem, do meu amigo António Barroso (Tiago)


As mãos

As mãos que ergues, em prece, suplicando,
A dádiva da paz ou da esperança,
Que afagam a cabeça da criança,
E que consolam quem está chorando;

As mãos que os namorados se vão dando
Com as promessas que o amor avança,
Também pegam na enxada, numa dança,
Que baila com a terra, pão criando.

Mãos finas, mãos esbeltas, delicadas,
Mãos duras ou mãos grossas, calejadas,
Que acenam nas saudaddes dum adeus,

Mãos que traçam a cruz, como sinal,
Mãos que cortam cordão umbilical,
São pedaços de céu dados por Deus.


O Grilo não tem só queques, também tem poetas...


Ana Bela

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Volto às mãos, mas não há nada que me fascine tanto no ser humano, como as mãos. Tenho um amigo que diz " com elas avisto o mar" eu diria que com as mãos avisto, sinto, amo, enfim...
Há quem diga que os olhos é que são os fortes, transmitem e mostram tudo, discordo em absoluto. E aqueles que só parecem olhar?


Ana Bela


terça-feira, 24 de abril de 2012

Curiosidades

Sabia que o abre latas foi inventado 5o anos depois da lata de conserva? As primeiras latas de conserva foram utilizadas pelos soldados britânicos em 1812, depois destas terem sido imaginadas dois anos antes para conservar as rações de combate. Eram abertas com as baionetas, as foices, martelo e cinzel e em última instância com um tiro.


Ana Bela

segunda-feira, 23 de abril de 2012

E o poeta errante, deu luz verde à publicação do poema com uma condição, dizer e cito "um curioso aprendiz em questões de poesia"

Sussurra leve, levemente
como quem chama por nós.
Será chuva? será gente?
Ah! é gente certamente
porque a chuva não tem voz.

Quem sussurra levemente
com tão estranha leveza
é a poesia certamente
não é chuva mas é gente
é a Ana Bela com certeza

Mais que conversas de treta
primores do Zé e do Feio
são conversas de letras
de estrelas e cometas
e alguns poemas pelo meio.

Entre poetas tão diversos
Ana Bela tem seu estilo
Fala de sonhos emersos
ou em prosa ou em versos
letras do Café Grilo

M. Gaspar

Ana Bela

domingo, 22 de abril de 2012

Que não seja só hoje o dia da terra, mas todos os dias da nossa vida. Sem ela adeus vida...


Ana Bela

sábado, 21 de abril de 2012

Um dos poetas errantes, ontem, surpreendeu todos com um poema que fez musicou e cantou. Inspirou-se na balada da neve de Augusto Gil e pelo meio foi falando de mim. Vou transcrevê-lo, assim que o autor mo permitir.
Obrigada M. Gaspar

Ana Bela

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Hoje os poetas errantes vão ter a sua sessão mensal de poesia. Espero que seja mais uma noite mágica.


Ana Bela

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quando me deixarem ir para casa de vez, vou querer um cantinho assim, mas sem buraco para ter mais livros. Das duas uma, ou eu os devoro, ou sou devorada.


Ana Bela

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não posso deixar passar o dia sem recordar Antero de Quental. Para não me alongar e porque os poemas são muito grandes, transcrevo sómente um pouco que acho um muito.

Evolução

... ... ...

Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas, estendendo as mãos no vácuo,adoro
E aspiro unicamente à liberdade.


Ana Bela

terça-feira, 17 de abril de 2012

No Domingo, enquanto ia lavando as cadeiras da esplanada, conversáva com alguém que bebia um café.
O tema: "os inúmeros divórcios dos dias de hoje".
Achava eu que dentro de um casamento há casamentos e divórcios, somando todos, dá casamento para muito tempo. Conversar, é receita, hoje, desiste-se ao primeiro sinal de contrariedade.


Ana Bela

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mais um apelo à boa vontade de todos os amigos do Grilo. Estamos a recolher tampinhas de garrafas para ajudar na oferta de uma cadeira de rodas. Se juntar todas as que diáriamente passam na sua mão, em casa, vai ficar admirado com a quantidade delas, que pode trazer ao Grilo.



Ana Bela

domingo, 15 de abril de 2012

Na esplanada do Grilo.
Este casal, como podem ver tem o hábito de ler um para o outro. O curioso é que chegam e vão buscar o livro que elegeram como "o nosso livro", durante cerca de 30m ali ficam na leitura partilhada. No fim, voltam a pôr o livro na estante até à próxima visita.
Ainda bem que o Grilo tem uma biblioteca e ainda bem que o Grilo tem pessoas assim.


Ana Bela

sábado, 14 de abril de 2012

Truques provados e comprovados

Se colocou vinagre a mais na sua salada, pode eliminá-lo se deitar uma colher de sopa de leite e uma pitada de açucar na mesma.


Ana Bela

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Construir o nosso próprio caminho.


Ana Bela

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Como tenho estado afastada das minhas leituras por cansaço e falta de tempo, não me lembrei da recomendação mensal dos meus livros favoritos.
Este, é uma compilação de poemas de amor, feita por Vasco Graça Moura e como estamos necessitados de amar, abraçar e trocar mimos...


Ana Bela

quarta-feira, 11 de abril de 2012

E sempre a poesia
Nem mesmo saberia o que fazer, se estes esboços de poemas, não fizessem parte do meu quotidiano.
Que me desculpem os POETAS


Ecos

Guardei o silêncio nas mãos
os escos há muito
arrepiavam a minha pele
as recordações,
essas...
deixei-as abandonadas
em jardins escondidos
as saudades,
fechei-as na memória dos olhos

abro as mãos
liberto o silêncio
grito.


Ana Bela

terça-feira, 10 de abril de 2012







Gostaria de ter o talento deste artista português que ainda por cima transforma muros velhos em obras de arte.



Ana Bela

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Depois desta pequena ausência, aqui estou para mais umas conversas. Passei um fim de semana sem fazer nada a não ser, como é normal, umas sempre repetidas festinhas aos tachos. Achei que o tempo era tâo curto, que nem me tentei com a leitura.


Ana Bela

sexta-feira, 6 de abril de 2012



Vou ficar ausente mas por pouco tempo.


Feliz Páscoa para todos.



Ana Bela

quinta-feira, 5 de abril de 2012



Cresci apegada a muitas tradições, todas as Páscoas me lembro de ver a minha mãe fazer esta trança. O engraçado é que punha-nos todos na cozinha a ajudar, era uma festa.



Este ano, resolvi abrir a caixinha das memórias e pondo mãos à obra, fiz as ditas tranças que pode encontrar no Grilo.




Ana Bela

quarta-feira, 4 de abril de 2012



Algo que nunca me lembraria. Mas é só para termos mais um motivo para sorrir ou, melhor dizendo, "ter um motivo para sorrir"




Ana Bela

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ainda o post de ontem...
A nossa amiga, só come o que a filha acondiciona em caixas iguais às que o Grilo usa para comida para fora. Diz ela que o Pedro é o único que não lhe quer fazer mal. Fico triste ao ver até que ponto as memórias se baralham.


Ana Bela

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Todos temos uma caixinha que vamos abastecendo de memórias, as quais visitamos com frequencia, no medo do esquecimento. Um dia, uma tal de doença, invade a nossa privacidade e até parece que nunca lá esteve nada.
Cada vez mais aparecem amigos no Grilo sem memórias e isso deixa-me ainda mais guardiã da minha caixinha.
De todas as doenças, Alzheimer é aquela que mais me deixa angustiada.


Ana Bela

domingo, 1 de abril de 2012