quinta-feira, 1 de março de 2012

Desatei o laço
do ramo de rosas
que comprei
na florista
para mim
Abraçei-as desatadas
soltas
rosas da cor do sol, do sangue, do fogo
resplandecentes
húmidas do orvalho
cúmplice
que a florista quis que tivessem
E rocei os lábios pelas pétalas
deleitada
evocando o prazer que terias
se fosses tu a dar-mas.

Ângela Leite



Ana Bela