sexta-feira, 20 de setembro de 2013

As rosas  não são para mim, são para a minha irmã que faz hoje 53 anos. Mas também podiam ser para mim, que delas necessito para me alegrarem. Sempre que um dos meus cinco irmãos faz anos, recuo àquelas festinhas de crianças felizes, coloridas, barulhentas, que o meu pai organizava e onde sempre havia um teatrinho, leituras de histórias em que todos participavam. Hoje vamos jantar juntos e depois... podemos estar meses sem dizermos nada. Isto é o que mata a pouco e pouco os sorrisos e as gargalhadas. No meu tempo, era tudo mais simples e verdadeiro.

Ana Bela