quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Poesia

Mais um poema anterior ao corte penso que radical com a tal magia que vivia e dormia comigo.
Penso que não aconteceu só a mim. Mas como gostas dos meus escritos... e como foi inspirado numa grande cumplicidade...

ESPERA-ME

Espera-me amor
espera, chegarei
quando o meu desejo for só um lamento
quando o mar se deitar na areia.

Espera-me
virei beber ternura
na palma da tua mão
virei sem que me sintas,
serei nuvem
serei um gesto frágil,
uma transparência, um vento suave que sopra,
mas virei.

Espera-me

Ana Duarte/2009


Ana Bela