quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Porque a poesia na minha vida é tão amada como rosas amarelas...


Onde tu estás é sempre o fim do Mundo

Procurar de ti mais do que a poesia,
as coisas que sobram vastamente do teu olhar.

Saber, se soubesses
como amo o que fica em mim dos teus olhos,
esse incorruptível cheiro que fico sorvendo
até a noite, enfim, me adormecer.

Pudessem os meus olhos repousar,
cansados já que são da luz do dia,
no interior das tuas mãos cerradas
e nelas permanecer até
ao quebrar da manhã e em ti,
por fim, anoitecer.
 
    Alexandra Rodrigues Malheiro/1972


Ana Bela