quinta-feira, 6 de março de 2014

Penso-me encarcerada, mas não...

Quando digo e grito que neste ou naquele dia mais cinzento, preciso de uma rosa amarela, acreditem que é difícil estar desde as seis e meia da manhã metida dentro daquela pequena cozinha, mas onde tento fazer tudo o melhor possível e tudo o que alguém me pede. Feitas as contas, também é muito agradável que adultos e crianças me vão visitar todos os dias. Com um abraço de um e mais um beijo de outro, feitas as contas são positivas e não posso dizer que estou para ali abandonada. Tenho tido belas e longas conversas enquanto descasco batatas. Um viva às batatas...


Ana Bela