sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Hospital de bonecas

Hoje ao receber esta imagem, lembrei-me que quando muito pequena, as minhas bonecas ficavam sem braços ou até sem cabeça. Tinha e tenho um irmão que as partia (hoje as bonecas não se partem).
A minha mãe e eu lá íamos com ela ao hospital de bonecas que era na Baixa muito perto das traseiras da Pastelaria Suiça. Era um dia de alegria, a minha boneca ia ser outra vez a minha boneca.
Bom, bom, era o dia em que a íamos buscar era mesmo verdade, aquela era a minha boneca. Será que hoje ainda existe esse hospital? Não sei, hoje quando uma boneca fica sem cabeça, deita-se fora, compra-se outra...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Os nossos desenhos (deles)



Os desenhos que os nossos amigos pequeninos fazem preferencialmente para o Pedro, continuam a engrossar a coleção do mesmo. Acreditem que por vezes chegamos ao Grilo pouco depois das 6 da manhã e há um desenho que foi enviado por baixo da porta. Dantes, quando tínhamos paredes, lá os colocávamos mas eles (as crianças ocupam todo o nosso espaço). Não são no entanto esquecidos.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A caixinha mágica

Cada vez mais eu reparo que as pessoas entram acompanhadas e depois de terem o café à frente, a  atenção vai toda para o telemóvel. Acabou-se o diálogo e os casamentos de muitos e muitos anos.
O amor, esse, não brilha muito pois os aplausos vão todos para a caixinha mágica. Eu sei que as invenções e a técnica tinham que evoluir, mas no meu tempo, jogava à macaca, ao ringue, lia muitos livros, passeava de mão dada na praia, jogava aqueles jogos que vinham em caixas de cartão. Hoje todos os jogos estão no telemóvel.
Espero que não deixem de existir livros de papel com cheiro a papel. Será que um dia todas as leituras serão on line?
Não estarei por cá.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Novo paladar

Agora no Grilo um novo sabor nos queques. "Nutela"

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Carnaval no Grilo


Adultos e crianças mostraram as suas máscaras no Grilo. Muitos mais vieram, mas seria complicado por todos aqui.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Não

Deviam abolir o dia dos namorados, não aos corações de chocolate, não aos postais com frases românticas, não às rosas vermelhas que falam de paixão. Ou então dito de outra maneira não à violência doméstica , escolar e seja lá onde for, contra esposas e namoradas.
Será que vale a pena haver dia dos namorados? Doces hoje amanha azedas?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Dos poemas da gaveta

Não sei se os poetas achariam que isto é poesia mas... os entendidos nunca encontrarão, são poemas de gaveta.

Regresso

Habito um sonho
demasiado grande
para a recordação
das pessoas das coisas e dos sítios
que deixei para trás.

Atravessam-me
meteoricamente a memória.
Regresso ao ponto de partida
e vejo
por entre a neblina
materializar-se a saudade.
Demorei muito tempo
a voltar
somente a porta está aberta
entro,
oiço os sons,
misturam-se os cheiros
no silêncio do passado.

Cresci...
não encontro as bonecas,
os brinquedos,
só a porta está aberta
para poder regressar.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

As crianças

Num infantário perto do Grilo, as crianças fizeram trabalhos para o dia dos namorados. A educadora perguntou o que era o dia dos namorados, de muitas respostas curiosas, esta foi aquela a que achei mais piada.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Choros

Se não fosse o Google, não me teria recordado da série de televisão que mais me fez chorar. Não perdia episódio nenhum de "Uma casa na pradaria" .
Sempre fui muito chorona a ver dramas, mesmo aqueles que acabam bem. Lembro-me que no Instituto de Odivelas via-mos cinema todas as sextas feiras no ginásio do Colégio. Claro que os filmes não tinham beijos na boca nem romances, eram sempre das missões, dos oprimidos, dos sem abrigo etc...
O filme, chamava-se (e não esqueço passados 45 anos) " Maria na aldeia das formigas" chorei tanto mas tanto que quando acabou e se acenderam as luzes, todas as minhas colegas riam de mim. Os meus olhos não se viam de tão inchados.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Ao fim da tarde

O Vasco lancha enquanto os lápis e canetas jazem em cima da arca dos gelados.






A Matilde brinca noutro canto com a avó

Noutra mesa, joga-se ao quatro em linha enquanto as mães conversam.

É assim no Grilo ao final da tarde. Eles brincam e fazem a sua bagunça. Interessa é que gostem de estar ali.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O ditado

A semana passada, estava eu na esplanada, quando uma senhora me diz: Sabe que eu não sou capaz de comer as suas empadas até ao fim? têm muito frango, não podia por menos?.

Não sei se estou errada ou se o povo tem razão  " Somos presos por ter cão e por não ter"